O ANÃO ADENOMUS KANDIANUS DRIBLANDO A EXTINÇÃO (com resenha)

Imagem: LJ Mendis Wickramasinghe /Fundação de Herpetologia do Sri Lanka
Until now, if you wanted to catch a glimpse of the Sri Lankan Kandyan dwarf toad (Adenomus kandianus), you had to turn to the history books. The warty, yellow-bellied amphibian has been gone for more than a century, first discovered in a freshwater stream in Sri Lanka in 1872 and last seen in 1876. Exhaustive surveys since then have turned up nothing. But during a 2009 effort at cataloguing the region's forests, which claim more extinct amphibians than any other nation, scientists trekking through the rugged 22,380-hectare Peak Wilderness Sanctuary one night noticed four unusual toads on rocks in a fast-flowing stream. They recorded characteristics of the toads such as size, shape, feet webbing, and skin texture and collected one of the animals to study further. Comparison of the toad with descriptions and specimens of Adenomus kandianus at the British Museum matched, and the toad's physical characteristics and genetics failed to match any other known toad. A second trip to the area yielded discovery of more than 100 of the toads in an area of 200 square meters, the scientists report this month in Zootaxa. The toad's small habitat range and similar appearance to a more common amphibian—the torrent toad (Adenomus dasi)—are likely what helped it elude scientists for so long. While it will no longer be considered extinct, the Kandyan dwarf toad will still be endangered due to the small number that were found and the increasing human encroachment into Sri Lankan forests. 


Resenha do autor – por Rafael Souza

Foi necessário mais de um século pra cientista descobrirem que uma espécie de anuro considerada extinta desde 1876, ainda perambulava nas regiões do Santuário selvagem de Peak , uma reserva natural do Sri Lanka.
O Adenomus kandianus como foi classificado taxonomicamente pelo zoólogo alemão Albert Günther em 1872, ano de sua descoberta, desapareceu quatro anos após sua descoberta, sem deixar vestígios.
a mesma época cientistas tentaram desesperadamente reencontrar a espécie pela região da reserva, mas não obtiveram êxito. Porem em uma expedição realizada no ano de 2009 a fim de catalogar as florestas da região , cientistas notaram quatro espécies de anuros pouco comuns. Uma amostra de pele foi extraída de um dos indivíduos para ser analisada. A descrição das amostras demonstrou características genéticas e morfológicas que não corresponde a nenhuma outra espécie conhecida de anuro.Comparação feitas com amostras arquivadas em um museu britânico levaram os cientistas a crerem que a espécie poderia pertencer ao gênero Adenomus , porém para afim de obter melhores descrições uma outra visita foi realizada na região na qual foi visualizado mais de 100 sapos.
Porem outra espécie do mesmo gênero que já tinha sido avistada no ano de 1890 e também dada com extinta, foi visualizada na região. 
Tratava-se de outro sapo anão denominado  Adenomus dasi, a espécie só foi classificada como nova somente no ano de 1998, pois não foi visualizada novamente após seu primeiro registro para poder ser classificada.A espécie que também era endêmica de uma outra cidade do Sri Lanka foi listada como criticamente ameaçado, pela perda de seu habitat natural causado por poluição da água.
Nível de ameaça descrito pela RedList
De inicio a aparição do A.dasi confundiu um pouco a pesquisa dos cientistas, porem mais tarde descobriram que a espécie vista tratava-se do considerado extinto A. kandianus, que também foi classificado pela RedList como criticamente ameaçado de extinção.
A seleção natural demonstrou ser mais forte do podemos nomear  de “seleção não natural”  ou melhor ainda “deleção do homem”. O seres humanos em poucos séculos demonstrou alto poder de extinguir em massa, sendo degradando um habitat natural ou diretamente destruindo uma espécie assim como vimos em SUPERSTIÇÃO E REVOLUÇÃO INDUSTRIAL : COMO A SOCIEDADE AFETA A BIODIVERSIDADE.
Adenomus dasi , outra espécie que corre risco de extinção

O estrago feito na biodiversidade global pelo homem nos últimos séculos é algo triste de se lembrar, e de alguma forma a seleção natural tem se demonstrado forte, porém até quando ?
Obviamente a “seleção não natural” que é feita pelo homem talvez só chegue perto do fim quando os seres humanos forem extintos, porem, nessas circunstâncias será mais plausível acreditar que o homem será vitima de sua própria seleção e que a natureza se encarregará de fazer a parte dela organizando tudo novamente em equilíbrio dinâmico.



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