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When a small group of sea star larvae got swept away from their parents off the coast of Australia thousands of years ago, they proved more resourceful than Tom Hanks in Cast Away. Rather than befriending a volleyball, the short-legged sea stars—called "cushion stars" for their plump shape—developed the ability to mate with themselves. Their evolution into live-bearing hermaphrodites is one of the fastest known examples of speciation among marine animals, say the authors of a study published online today in the Proceedings of the Royal Society B. To pinpoint when and where the sea stars broke away from their kin, the team analyzed DNA from the tissue of nearly 400 animals, half belonging to the ancestral species, Cryptasterina pentagona, and half to the new species, C. hystera. By analyzing the evolutionary relationships between the two species' DNA sequences, they were able to infer that C. hystera had broken away from the southern range of C. pentagona near the Great Barrier Reef at most 22,000 years ago. By about 6000 years ago, C. hystera had become a distinct species—lightning-quick adaptation, by evolutionary standards.
Fonte : SCIENCE MAGAZINE - ScienceShot : Evolution in a Jiffy
Crédito da imagem : Jonathan Puritz
Resenha do autor - por Rafael Souza
Crédito da imagem : Jonathan Puritz
Resenha do autor - por Rafael Souza
Como descrito no artigo , esse pequeno grupo de estrelas do
mar demonstrou ter mais recursos do que Tom Hanks no filme Náufrago, porem ao invés de fazer amizade com uma bola de vôlei ,
as estrelas do mar se reproduziram por si só.
Esses indivíduos foram varridos da região da costa da Austrália
a milhares de anos atrás.Porém esses equinodermos hermafroditas , demonstraram
terem um dos mais rápidos exemplos de especiação parapátrica entre animais
marinhos, mantendo um certo relacionamento entre uma outra população.
Essas estrelas do mar conhecidas como “estrelas almofadas” possuem características distintas comparadas com outros membros da classe Asteroidea.Seu comprimento é de cerca de 4-6 cm de diâmetros, possuindo cinco braços relativamente curtos e grossos e podem viver em regiões rochosas variando a profundidade entre 30 a 1.500 metros profundidade.As larvas planctônicas Brachiolaria são do tipo lecitotróficas intragonodais e são imergidas através do gonóporo (abertura genital muito comum em invertebrados), tal comportamento é bem semelhante a do gênero Patiriella, pois possuem as mesmas características de desenvolvimento vivíparo.
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Indicado pela letra D , a Brachiolaria da Cryptasterina pentagona. |
Afim de identificar onde e quando ocorreu o rompimento entre
seus parente, estudos realizados pela The
Royal Society B. analisaram o DNA de cerca de 400 animais , metade deles
pertenciam a espécie ancestral Cryptasterina
pentagona e a outra metade para a nova espécie C. hystera, nessa análise foi possível calcular que o rompimento
entre essas duas espécies ocorreu no máximo a 22 mil anos atrás e dentre esses últimos
6 mil anos a C. hystera sofreu o
podemos chamar de adaptação-relâmpago.
A forma rápida e distinta, ocorrida nessa adaptação se
destaca entre os padrões evolucionários, outras espécies de seres vivos podem
demorar até milhões de anos até que ocorra uma mudança simples em seu organismo
ou em sua morfologia. As táticas utilizadas por esses indivíduos podem ser responsáveis
por tamanho salto, o que pode indicar que a seleção natural mais uma vez
favoreceu os melhores adaptados, mesmo que dessa vez tenha ocorrido um determinado
tipo de especiação.
Referências
WILD SINGAPORE - Cryptic sea star
ROYAL SOCIETY B.- Biological Science
OXFORD JOURNALS - Life history diversity and evolution in the Asterinidae
Referências
WILD SINGAPORE - Cryptic sea star
ROYAL SOCIETY B.- Biological Science
OXFORD JOURNALS - Life history diversity and evolution in the Asterinidae
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