Eryops , tetrápode anfibio que viveu
a cerca de 295 milhões anos atraz
mostra a grande quantidade de ossos
dermicos. Credito : Christine M. Janis
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Many of the
earliest four-legged creatures that ventured onto land were heavily armored
beasts, sporting plates of bone beneath their skin. This "dermal
bone" might have protected their blood vessels and nerves while keeping
these so-called tetrapods warm and hydrated. Now researchers have come up with
a possible new function for the material: It may have prevented the animals'
blood from turning to acid.
"Nobody's suggested
this before, but it certainly seems plausible," says Jennifer Clack, a
vertebrate paleontologist at the University
of Cambridge in the United Kingdom ,
who was not involved in the work.
One of the biggest
challenges of life on land is getting rid of your carbon dioxide. All we have
to do is exhale—but early land dwellers, many of which were semi-aquatic
amphibians, had primitive lungs. And unlike us, their ribs were fixed in place,
making it hard to breathe in and out. As a result, carbon dioxide could have
easily built up in their blood, acidifying it—especially after they chased prey
or escaped predators.
Dermal bone may have
solved this problem. For instance, when turtles spend a long time underwater
holding their breath, there's no intake of oxygen to displace the carbon
dioxide that slowly builds in their blood. To compensate, the dermal bone in
their shell leaches calcium and magnesium ions into their bloodstream,
replacing the acidic hydrogen ions that have built up there.
Dermal bone in early
tetrapods could have served a similar purpose, says Christine Janis, a
vertebrate paleontologist at Brown
University . To bolster
her case, she and colleagues analyzed a trove of early tetrapod fossils. The
team found that, as a general rule,big creatures, whose
tissues would have produced large amounts of carbon dioxide, had prodigious
amounts of dermal bone. Meanwhile, small creatures, which likely could have rapidly lost
carbon dioxide through their skin—as many of their wee modern relatives, such
as some salamanders, do—had little if any dermal bone. Also, as the team
reports online today in the Proceedings of the Royal Society B,
creatures thought to be fully aquatic and, therefore, have efficient gills to
rid themselves of carbon dioxide, such as the 1-meter-long Whatcheeria,
had little dermal bone. On the other hand, the similar-sized Pederpes,
which spent more time out of water, had larger amounts of dermal bone.
Janis admits that the
findings are just a correlation. "This is only speculation, but it's fairly
solid," she says. But if true, dermal bone could have been a life-saver
for tetrapods. At the very least, she says, "it would have bought them
time on land."
Fonte : Science Magazine
Resenha do Autor - por Rafael Souza
Cabeça de um Dunkleosteus, um dos maiores placodermes que existiu. |
Os tetrápodes foram um dos primeiros quadrúpedes a se
aventurarem em terra firme.Muitos eram dotados de fortes placas dérmicas ,
tendo assim uma forte blindagem de ossos sobre a pele.
Segundo a paleontóloga de vertebrados da Universidade do Reino Unido Jennifer
Clack, uma hipótese bem plausível dessas características seria que o material
da placa poderia ter impedido a hipercapnia (excesso de dióxido de carbono no
sangue), uma vez que um dos maiores desafios de um ser vivo seja se livrar de
seu dióxido de carbono.Para nós essa tarefa não é tão árdua, tudo que temos a
fazer e exalar.Porem outros seres vivos, como os seres semi-aquáticos e anfíbios
por exemplo são dotados de sistemas respiratórios distintos possuindo uma espécie de pulmão primitivo.Alem
do mas um esqueleto diferenciado com costelas fixadas atrapalha a tarefa de
respirar dentro e fora.O dióxido de carbono poderia ser facilmente penetrado na
corrente sanguínea após uma tarefa de predação.
Isso mostra que existiram diferentes padrões de estrutura
osso dérmica desses tetrápodes, alem de outros modos de ventilação, expiração e troca gasosas mais eficientes e menos eficientes demonstrando
que houve seleção natural na evolução
desse grupo de cordados.
Outro grupo que passou por características semelhantes foi o
grupo dos placodermes.
Os placodermes foram um infrafilo gnathostomato pertencente a
classe Placodermi (grupo já extinto).Sua
principal característica era a cobertura da cabeça ao tórax por fortes placas dérmicas
articuladas.Um estudo indica que os placodermes poderiam ser ancestrais de
condrictes e também dos acantódios. A característica ósseo dérmica desse grupo
indica que os animais possuíam uma excelente proteção contra predadores , porem
o peso de um corpo coberto de placas dérmicas geraria um desconforto em relação
a velocidade e estabilidade o que pode indicar que tal característica pode ter
sido responsável pela extinção em massa de grupo no final do Devoniano (cerca e
430-360 milhões de anos).
A seleção natural mostra que nem sempre uma estrutura
vantajosa em relação a proteção pode ter interação positiva em determinado
nicho.No casos dos placodermes o seu próprio corpo pesado levou certa
desvantagem para o Táxon uma vez que naquele período teriam surgido os
primeiros peixes ósseos e os primeiros tubarões. E essa competição levou o declínio
de um a um dos placodermes assim como outras comunidades ecológicas que
sofreram com as catástrofes ambientais da extinção massiva do período Devoniano.
Referencia :
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